Vejamos agora algumas medidas essenciais para cuidar da proteção dos seus ativos digitais:
1° Compartilhe arquivos por sistemas de nuvem
Em certas situações em que é preciso compartilhar arquivos, um funcionário pode achar mais prático usar seu próprio pen drive ou disco de armazenamento externo.
Acontece que esses dispositivos talvez estejam infectados. Sendo assim, corre o risco de infectar outras máquinas da empresa ou dos seus clientes.
O melhor a fazer é utilizar um sistema que compartilhe arquivos na nuvem, em que os níveis de segurança são mais altos. Visto que é preciso permissão para acessar e não há perigo de uma máquina infectada afetar o serviço como um todo.
Além disso, esse tipo de solução oferece à empresa a chance de verificar quem teve acesso aos arquivos.
Assim, ela tem um controle mais rigoroso de quem acessa determinado material.
2° Utilizar senhas fortes
Pode parecer óbvio, mas é preciso esclarecer a importância de utilizar senhas fortes em sistemas de informação.
Senhas muito simples representam pontos vulneráveis que nem as medidas mais avançadas de segurança conseguem conter.
Incentive a adoção de senhas. De preferência, que não sejam curtas demais e que misturem letras (maiúsculas e minúsculas), números, caracteres de pontuação e símbolos.
Lembre-se também de estimular que as pessoas usem uma senha diferente para cada serviço. Afinal, se o acesso a um deles for comprometido, o acesso a todos os outros também será.
3° Ignorar e-mails suspeitos
Se receber um e-mail com conteúdo suspeito e pedidos para clicar em um link ou realizar um download, o melhor a se fazer é ignorar.
Mesmo que ele pareça vir de um contato confiável, é necessário que tenha cuidado para não ser vítima de pessoas mal-intencionadas.
Sem dúvida, são pessoas que se passam por outras para conseguir dados confidenciais (tanto pessoais quanto da empresa).
O uso de senhas fortes é ainda mais válida para o login do e-mail. Aliás, esse costuma ser o meio mais oportuno para a recuperação de senhas.
Além disso, se alguém tiver acesso a ele, haverá um grande risco de situações ruins com outros serviços.
4° Usar ferramentas contra ataques
O uso de antivírus e anti-malwares é crucial para defender os sistemas da empresa. Ainda assim, você vai mantê-los sempre atualizados e funcionando para prevenir que softwares não desejáveis sejam instalados nas máquinas.
Também vale destacar a utilização de uma solução de firewall, de modo a proteger o tráfego da sua rede contra invasores.
5° Criar uma política de segurança digital
A política de segurança digital deve ser um guia para os colaboradores.
Assim, eles entendem a preocupação da empresa em relação ao tema, além de abordar os tipos de práticas que ela espera de toda a equipe.
Estabeleça regras sobre o acesso à internet e a determinados softwares no ambiente de trabalho.
Ao mesmo tempo, inclua explicações sobre os riscos envolvidos em certas práticas e como agir no caso dos sistemas da empresa ficarem afetados.
Por fim, tenha em mente que criar uma política de segurança digital não basta: é preciso proporcionar um treinamento para que todos estejam alinhados a essas diretrizes.
6° Ter um plano de recuperação de desastres
O plano de recuperação de desastres é um documento que deve conter uma série de instruções. Nele, gestores e demais empregados precisam seguir diante de um incidente.
Além disso, essas indicações devem explicar qual é o papel de cada um diante desse tipo de ocorrência.
No que diz respeito à segurança digital, esse plano deve conter orientações para ajudar a minimizar os efeitos negativos de uma invasão. Como também, o vazamento de dados ou outra ocorrência do gênero.
A verificar backups, monitorar antivírus e firewall e a contratar especialistas são alguns dos pontos mais pertinentes.
Dessa forma, os processos são pouco afetados e a organização retoma suas atividades o quanto antes.
