NFT: o que é e como a tecnologia funciona

O que é NFT? 

Ok, sabemos que a tradução acima ou mesmo o que significa a sigla não ajudam muito em um primeiro momento. Porém, uma forma mais fácil de compreender a sua ideia é: pense em algo digital que não possui um valor monetário, mas por algum motivo passa a ter uma cifra associada a ele. 

Vamos usar um exemplo real para ilustrar: nos últimos tempos, tem se tornado comum ver alguns memes sendo vendidos na internet. A parte curiosa dessa história é que os memes, via de regra, são livres para uso, e a compra desse item digital faz com que você seja proprietário dele. 

Pense em algo digital que não possui um valor monetário, mas por algum motivo passa a ter uma cifra associada a ele: isso é um NFT

Porém, não podemos incluir apenas memes nessa lista, pois basicamente qualquer coisa que exista de maneira digital (como uma arte) pode ser comercializado dessa maneira. Evidentemente, criptomoedas, ações na bolsa de valores e similares não são inclusos nessa lista. 

Como criá-lo? 

Caso você seja proprietário de um bem digital, existe um processo que pode ser feito para a criação do NFT. 

Para começar, você precisa de uma carteira digital compatível com tokens ERC-721 da rede Ethereum, uma das mais utilizadas nessas transações. Na sequência, é preciso depositar uma quantia dessa criptomoeda em sua carteira para pagamento de taxas (que podem variar de US$ 70 e US$ 200). 

Também é necessário autorizar a conexão da carteira com algum mercado de intermediação (como o OpenSea). Uma vez realizado esse procedimento, é preciso iniciar o processo de criação dos artigos como NFTs para vendê-los de maneira individual ou como uma coleção. 

Por fim, basta validar o processo dentro da plataforma para que o seu NFT seja criado e esteja pronto para a comercialização.

Como vender um NFT? 

Aqueles que se arriscarem na criação de um NFT certamente vão querer saber como vendê-lo, correto? Para isso, será necessário recorrer a algum mercado de intermediação, como o já citado OpenSea ou outras opções existentes (entre elas temos SuperRare e Rarible, por exemplo). 

Outro ponto importante para a venda é criar um contrato digital programável (ou smart contract no original). Ele funciona como um documento convencional do gênero, e nele é preciso constar informações referentes a regras e obrigações das partes envolvidas na negociação do NFT. 

Dessa parte em diante, é preciso fazer com que o público fique interessado no artigo. Vale de tudo: divulgar o bem em redes sociais, criar um bom link desses registros digitais na internet e muita paciência. Afinal, vender algo do gênero pode levar tempo, tal como um produto em um site grande ou qualquer outra forma utilizada para negociação de maneira virtual. 

NFT no mundo dos jogos 

Além de artes digitais, vale mencionar que outro universo que está flertando cada vez mais com os NFTs é o do mundo dos jogos. 

Atualmente temos a oportunidade de encontrar vários games para dispositivos móveis que recorrem a esse sistema para negociações e premiações. Entre os mais populares temos Gods Unchained (game de carta), Axie Infinity (que envolve um sistema de coleção de bichinhos bem parecido com Pokémon) e Spinterland (outro card game), apenas para citar alguns exemplos. 

Porém, nos últimos tempos empresas mais conhecidas também estão apostando nesse cenário. A Konami, criadora da clássica série Castlevania, realizou um leilão recentemente para vender vários NFTs referentes à franquia. Porém, ela não é a única. 

Conclusão 

O mundo dos NFTs já existe há algum tempo, mas é provável que ainda ouçamos falar muito sobre ele nos próximos anos. Seja por conta de mais mídias digitais sendo vendidas por valores altos ou pela sua adoção em mais segmentos de indústrias variadas, é fato que teremos ainda mais para discutir sobre eles. 

Se você gostou deste material, fique de olho no blog da Cylog Cloud para mais assuntos referente a tecnologia, segurança das informações e bastante dicas, Até a próxima!

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