Exploit: o explorador digital

O que é um exploit?

Como o próprio nome sugere, exploit se refere a uma sequência de comandos, dados ou parte de um software, criados para explorar potenciais erros de um programa, aplicativo ou sistema operacional.

Inicialmente, esses códigos foram elaborados por programadores para a detecção de pontos fracos em produtos digitais, a fim de que fossem corrigidos pelos seus desenvolvedores.

Porém, hoje os exploits são frequentemente utilizados por cibercriminosos com o intuito de tirar vantagem de vulnerabilidades para seus fins maléficos.

Vulnerabilidades

Quando o assunto é cibersegurança, as vulnerabilidades são o calcanhar de Aquiles de qualquer dispositivo. Elas são falhas de segurança (oriundas de erros no desenvolvimento do produto) que, uma vez exploradas pelos atacantes, podem gerar consequências terríveis.

Os invasores se aproveitam dessas brechas para se apossar de um software e, por extensão, o PC da vítima e toda a sua rede.

Recentemente, inúmeras instituições têm sido vítimas de grupos ransomware por meio da exploração de uma nova vulnerabilidade do Windows, denominada PrintNightmare.

Exploit x Malware

Normalmente, os exploits são ativados sem a necessidade de uma ação direta do usuário, enquanto os softwares maliciosos precisam que a presa clique em um determinado link, faça o download ou execute algum arquivo maligno para infectar um sistema.

A confusão acontece porque, embora os exploits não sejam, em si, malignos, eles funcionam como um “trampolim” para que o malware anexado ao kit alcance o sistema do programa atacado.

Se uma vulnerabilidade é como se fosse uma janela entreaberta, o exploit é a escada pela qual o criminoso chega à desgastada janela, e o malware é a mochila na qual o ladrão coloca todos os dados roubados.

Portanto, um exploit é um método para delivery de malware. Ele não infecta o sistema, mas abre as portas para que o programa malicioso entre e o contamine. É como um cavalo de Troia, só que mais perigoso, pois os antivírus padrões não conseguem detectá-lo por não carregar códigos nocivos em seu “DNA”.

Por esse motivo, os exploits são considerados o pesadelo dos desenvolvedores!

Como evitar atividades de exploit?

Por serem associados ao código-fonte do seu sistema operacional, ou dos softwares utilizados nele, dificilmente vai ser encontrada uma solução para o exploit em si porque isso está nas mãos do fabricante do software.

Porém, há duas ações essenciais que podem minimizar os riscos de um ataque por kit de exploits:

1.Manter o sistema atualizado

A melhor e mais acessível medida de prevenção contra exploits é atualizar o sistema operacional e todos os seus programas.

Quanto mais tempo um software permanece desatualizado, maiores as chances de suas vulnerabilidade serem identificadas e exploradas.

Porém, os exploits representam uma ameaça mesmo a usuários conscientes que mantém suas atualizações em dia.

2. Investir em cibersegurança

Os exploits não são detectáveis pelos antivírus comuns, que conseguem apenas detectar os malwares já infiltrados e mitigar os danos da investida criminosa.

Assim, para identificar e bloquear as ferramentas dessa exploração danosa, os programas de defesa do explorado devem contar com soluções de segurança mais sofisticadas, presentes em ferramentas corporativas ou empresas especialistas em segurança digital preparadas para apresentar seus serviços de segurança.

Conclusão

O exploit é um instrumento utilizado por cibercriminosos para a exploração de falhas de segurança que necessitam de atualização.

Essas janelas velhas e defeituosas dão abertura para que aproveitadores invadam uma propriedade digital e a assaltem por completo. E aí, só uma janela nova para resolver.

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Obrigado por chegar até aqui e até a próxima 😉

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